Promoção de Orquídeas

Orquídeas são plantas cultivadas principalmente como ornamentação e como item de coleção.

Como ornamentação são utilizadas em lares, escritórios, estabelecimentos comerciais, festas e eventos.

Como coleção, é parte de um orquidário onde o orquidófilo, ávido por novas ou diferentes espécies as adquire, aumentando seu acervo.

 Outras utilizações são a terapia e a culinária, no qual utilizamos a Baunilha que é retirada do fruto da orquídea Vanilla planifolia.

Como terapia, é comum pessoas com algum tipo de problema psicológico ou vício, começar a cultivar orquídeas e ter êxito no seu tratamento.

Exposição de orquídeas: talvez um misto entre ornamentação e coleção, algumas orquídeas são cultivadas com o objetivo de serem levadas e uma exposição.

Existem competições, prêmios e muito orquidófilos cultivam orquídeas apenas com essa finalidade.

Comércio: as orquídeas movimentam dezenas de bilhões de dólares anualmente em todo o mundo, é um item de elevado valor comercial, sendo também exportada e importada em grande escala.

Uma orquídea em condições ideais e salva de pragas pode durar décadas, teoricamente pode passar de um século, mas não vimos nenhum registro de planta que chegou a essa idade. Plantas com mais de 50 anos não são raras.

Já a flor, vai depender da espécie. Existem flores que duram um dia, outras 3 a 4 dias como os Catasetuns. Se fizermos uma média podemos dizer que as flores duram de 2 a 3 semanas, como a maioria das Cattleyas, mas há flores que duram meses como os Phalenopsis.

Podemos classificar as orquídeas segundo vários critérios, são eles:

Luz:

1- Orquideas de sombra: são orquídeas que ficam em local bem iluminado, mas não recebem luz do sol.

2- Orquídeas de meia sombra: são orquídeas que recebem durante o dia todo a luz do sol filtrada ou recebem a luz solar direta por algumas horas do dia.

3- Orquídeas de sol pleno: são orquídeas que recebem luz do sol direta por algumas horas ou o dia todo.

Habito:

1- Orquídeas epífitas: são orquídeas que na natureza são encontradas vegetando sob outra planta, normalmente uma árvore.

2- Orquídeas terrestres: são orquídeas que normalmente são encontradas plantadas no solo.

3- Orquídeas rupículas: são orquídeas que são encontradas em rochas ou em fendas de rochas na natureza.

Tipo de crescimento:

1- Monopodial: são orquídeas que crescem verticalmente sem parar e dão suas flores lateralmente, Temos como exemplo os Phalenopsis e Vandas.

2- Sinpodial: são a maioria das orquídeas cujos pseudobulbos crescem a partir de gemas basais e tem suas flores ou no ápice desses pseudobulbos ou na base deles, temos como exemplo, as Cattleyas e os Dendrobiuns.

Clima:

1- Tropical: são orquídeas cultivadas em clima quente o ano inteiro ou inverno frio.

2-Subtropical: orquídeas de clima quente e necessariamente inverno frio.

3- Temperado: são orquídeas que normalmente habitam altas altitudes ou altas latitudes e não vão bem em locais com temperaturas altas.

Para as orquídeas florescerem necessita-se de:

1- Se comprou muda, aguardar a orquídea atingir a idade adulta, o que pode demorar alguns anos.

2- Luz necessária: muitas orquídeas cultivadas em ambientes bem iluminados, mas ainda assim faltando luz solar, podem ficar apenas bonitas e não florescer. Muitas orquídeas necessitam de mais luz do que podemos imaginar.

3- Estímulo adequado: algumas orquídeas necessitam de um determinado estímulo para florescer, como por exemplo o frio, ou um período sem água ou adubo. Isso varia com a espécie.

4- Nutrição da planta: uma planta deficiente em algum nutriente ou água pode não florescer, deve-se adubar e regar as orquídeas conforme sua necessidade.

5- Aguardar época certa de florescimento, algumas só florescem na primaveram, outras no outono e assim por diante.

O melhor adubo para orquídeas são aqueles produzidos com essa finalidade e que contém necessariamente micronutrientes.

Adubos com o nome “adubo para orquídeas” que contém apenas macro nutrientes devem ser evitados.

Fórmulas caseiras “milagrosas” também devem ser evitadas pois não são balanceadas.

Nós nos preocupamos com as orquídeas e testamos tudo antes de fazer uma recomendação de adubos.

Por isso fizemos uma seleção de adubos confiáveis no site do Orquidário das Pedras e disponibilizamos em nosso Canal do Youtube, vários vídeos ensinando você aplicar corretamente o adubo em suas orquídeas.

Nós

O melhor modo de começar a cultivar é adquirindo uma orquídea de fácil cultivo e o mais importante é seguiras orientações do vendedor. Tentar cultivar sem orientação adequada pode ser frustrante. Com sucesso no cultivo, podemos comprar outras e assim, com o passar do tempo adquire-se a experiência necessária para ser um orquidófilo experiente.

As orquídeas mais comuns são as que ou são produzidas em larga escala ou as que geram mudas com facilidade.

Dentre as que são produzidas em larga escala estão os Phalenopsis, são encontrados a venda em praticamente todos os países que comercializam flores, seja lá qual for seu clima. Hoje são produzidos centenas de milhões anualmente.

Dentre as que são muda facilmente, podemos citar o Dendrobium nobile e alguns de seus híbridos. Essa orquídea forma grandes touceiras e geram diversas mudas que se destacadas, formam outras orquídeas que sem esforço crescem e florescem.

Essa característica cria o hábito das pessoas de trocarem mudas de orquídeas, tornando-se uma planta muito comum.

Conheça todas as nossas orquídeas Dendrobium.

As orquídeas mais raras são:

1- Aquelas que ninguém consegue reproduzi-las e, portanto, depende de coleta e muitas vezes a planta já é rara no ambiente de ocorrência.

2- Aquelas que não são do nosso clima, como os Cypripedium, Ophrys e Orchis por exemplo.

3- Algumas plantas importadas, por conta do seu valor alto.

4- Os híbridos que são produzidos em pouca quantidade, pois algumas plantas são de difícil reprodução gerando poucas mudas e limitada a poucos indivíduos.

5- As plantas que fora do ambiente natural são de difícil cultivo e, portanto, quase ninguém as tem.

Se quiser ver fotos das orquídeas raras, você não pode deixar de ler este post: Orquídeas raras – Quais são? Curiosidades, belezas e outras características

Podemos dividir grosseiramente as orquídeas em 3 tipos de ambiente, as de sombra, de meia sombra e as de sol pleno. A maior parte das orquídeas necessitam de um ambiente muito bem iluminado chamado de meia sombra. Consiste em protegermos as plantas da luz solar direta. Com exceção das orquídeas de sombra (como Phalenopsis e os sapatinhos), as orquídeas de meia sombra tem dificuldade de florescer em ambientes demasiadamente sombreados.

A sugestão, é montar o espaço para cultivas as orquídeas em local onde pega sol o ano inteiro, e proteger com uma tela de sombreamento adequada.

As orquídeas de sol pleno podem dependendo da espécie, sobreviver e florescer em ambientes de meia sombra.

As regas dependem de 3 principais fatores:

1- O ambiente,

2- A espécie envolvida e

3- Modo no qual está plantada

A mesma orquídea plantada de modos diferentes e em locais diferentes poderá ser regada de 1 a 7 vezes por semana.

Em ambientes secos, como quintais com piso frio, que não seguram umidade, deve-se molhar mais que orquídeas que estão sobre jardins ou gramados.

Quem mora em cidades de clima mais secos, devem molhar muito mais que quem mora em locais com alta umidade do ar.

Existem espécies que necessitam ficar com as raízes úmidas o tempo todo, outras, o substrato deve secar entre uma rega e outra, e ainda há orquídeas que não toleram umidade alta no substrato e devem ser plantadas em madeiras ou cachepots onde as raízes deverão secar rapidamente após a rega.

Uma determinada espécie de orquídea, será regada pouco se estiver plantada no musgo, mas deverá ser regada com uma frequência maior se estiver plantada em vaso com casca de pinus e poderá ser regada todos os dias, ou até várias vezes ao dia se estiver sem nenhum substrato ou plantada na madeira.

Portanto o mais importante é a observação da planta, se está desidratada ou não, ou se o substrato está demasiadamente encharcado, que poderá levar a planta ao apodrecimento, pois orquídeas em geral não suportam o encharcamento, mas adoram umidade! No calor rega-se com maior frequência que no frio.

Vasos: Dizem que vasos de barro são melhores do que de plástico, não é verdade, são apenas situações diferentes. Ao ir em uma exposição de orquídeas, verá que praticamente todas as orquídeas comercializadas pelos melhores produtores são todas em vasos de plástico.

A verdade é que esteticamente vasos de barro podem ser mais bonitos, e seu peso impede a orquídea de tombar.

O que varia serão as regas. Vasos de barro secam rapidamente e exigem regas mais frequentes, já o vaso de plástico por ser impermeável, segura a umidade por mais tempo, muitas orquídeas se dão melhor em vasos de plástico por esse motivo.

Cachepots: Você pode plantar a sua orquídea em cachepots de madeira. Neste vose usará o substrato que mais está acostumado. Os cachepots de madeira exigem regas mais frequentes por serem vazados e necessitam ser pendurados, do contrário, as raízes das orquídeas poderão sair e aderir no local onde estiver apoiado.

Madeira: é comum plantar as orquídeas em pedaços de madeira de forma que ela pareça com o hábito epífita que apresenta na natureza. Para isso deve-se escolher madeiras que não apodreçam, a mais comum é a casca de peroba. Outra coisa que deve ser observada são as regas e o ambiente. Orquídeas em madeira vão mal em ambientes secos, e normalmente as regas em orquídeas plantadas assim serão mais frequentes.

Árvore: é muito comum plantar orquídeas em árvores, pois muitas se desenvolvem melhor do que em qualquer outro plantio. Para isso devemos observar as características da árvore:

– Não deve ser árvore que solte a casca

– A árvore não pode ter a copa muito fechada, sombra demasiada pode comprometer a vida da orquídea.

– Veja se no local no mínimo escorre água da chuva, pois existem pontos da árvore que pode estar protegido da chuva o que não é bom.

A maioria das orquídeas carecem de uma rápida drenagem da água. Diversos substratos permitem isso e dependendo de qual você escolher, suas regas poderão ser mais ou menos frequentes. Os mais utilizados atualmente são, casca de pinus, musgo (sphagnum), pedras, carvão, isopor, madeiras que não apodreçam entre outros. Mas se você realmente quer comprar sem erro, nós fizemos anos de testes e produzimos o melhor substrato para orquídeas, clique aqui para saber mais.

Sim, a adubação é sempre muito bem-vinda se bem-feita.

Cada adubo tem uma formulação e sua necessidade de aplicação é diferente dos demais. Alguns adubos podem ser aplicados semanalmente, outros a cada 3 meses e alguns apenas 2 vezes por ano.

O importante é utilizar adubos completos com micronutrientes e seguir as orientações dos rótulos ou do vendedor. Adubar em excesso, com frequência maior que a recomendada ou maior concentração pode danificar ou comprometer a planta.

Normalmente usamos um vaso que pode ser de plástico ou de barro, mas necessariamente tem que haver furo para drenagem da água.

Nele colocamos substrato para orquídeas “enterrando” apenas as raízes da planta, evitando enterrar o rizoma, ou qualquer outra estrutura da planta. Se ela não ficar firme, coloque um tutor, que pode ser uma vareta de bambu ou um arame, mas não enterre a planta para obter firmeza.

Pode-se colocar no fundo do vaso pedras (tipo brita por exemplo) ou cacos de telha, para dar peso ao vaso e ajudar na drenagem, mas isso não é obrigatório.

Em vasos de barro para aliviar o peso, é comum trocar as pedras por pedaços de isopor.

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